Fissuras labiais

Popularmente conhecida como “lábio leporino”, as fissuras labiais ocorrem ainda durante a formação do feto. No período de gestação existe a formação dos lábios, onde as várias partes da face devem se unir e formar uma ordem correta, como um quebra-cabeça, por exemplo. Quando essas peças não se unem, ocorre uma fissura, que pode se estender até o palato (divisão óssea e muscular entre as cavidades oral e nasal).

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A fissura varia de uma pessoa para outra, podendo ocorrer apenas em um lado do lábio ou dos dois lados. Seu nível de gravidade pode ser desde uma cicatriz, até a abertura completa no lábio e palato. As aberturas podem ser reparadas através de técnicas especializadas de cirurgia plástica, que irão melhorar a capacidade do paciente comer, falar, ouvir e respirar. Em alguns casos, já é possível identificar o problema por meio de exames ultrassom em três dimensões.

Com o intuito de ajudar pessoas portadoras de deformidades faciais (especialmente lábio leporino e fenda palatina), profissionais da área da saúde de aproximadamente 60 países se uniram e criaram a Operação Sorriso. Em quase 35 anos de trabalho voluntário, a vida de mais de 240 mil crianças já foi transformada por meio do programa.

Desenvolvido de forma muito criteriosa, ele é composto por avaliações, cirurgias e um acompanhamento pós-operatório, que busca oferecer um tratamento integral que permita a reinserção social da criança. O procedimento para correção das disfunções é bastante tranquilo, e os pacientes se recuperam rapidamente da cirurgia. A intervenção relacionada ao palato é semelhante a do lábio leporino e também recomenda-se que seja realizada logo nos primeiros dias de nascimento.